domingo, 23 de agosto de 2009

A JUREMA POR ANGICO REAL



Jurema e a cidade-estado deste mundo espiritual. Em Alhandra,localidade do litoral paraibano,considerada por muitos o berço de uma grande linhagem de catimbozeiros e mestres do além,como Manoel Inácio e Maria do Acais,que lá formaram escola quando em vida;as arvores de jurema cultivadas pelos catimbozeiros são considerada as próprias cidades espirituais ."A 'cidade' mais antiga de jurema,cujo o pe de jurema teria sido plantado pelo mestre Inácio,regente dos índios,é o arbusto e sempre venerado ,e muitas vezes,e muitas vezes há velas acesas ao anoitecer. ...O lugar é chamado pelos entendidos de 'cidade do major dos Dias'... Mestre Inácio e o Mestre Major do Dias foram proprietários de estiva.O atual proprietário,o mestre Adão, um dia tornar-se-á
também mestre do alem depois que o seu espírito for lavado,esse sim e o verdadeiro guardião da jurema,me entristece muito aos dirigentes de federações ou organizações de cultos e ceitas darem titulos de guardiões de cidades encantadas como a nossa sagrada jurema em Alhanda pois e vergonhoso alguém se titular a guardião de tamanha ciência onde existe tantos antigos que tem historias raízes e origens a contar, meus irmãos juremeiros não encruze os braços com tamanha hipocrisia mediante a essas barbaridades,criancices e infantilidade.Existe tantos nomes de pessoas embaladas no tombo da jurema que não pode ser esquecida acima citado historias lendas e mitos de verdadeiros guardiões e na Paraíba deveria ter um certo respeito a escolher o guardião com tamanha responsabilidade assim como no vaticano o papa não se elege o presidente da republica espera que se reúnam em conselho,e entrega o seu titulo elegido por escolha de merecimento aos seus cargos pois titulo não se toma se conquista por direito de cidadania do seu povo que elegeu assim deveria ser com guardiões procurador de qualquer órgão religioso,ceitas ou cultos,venho através desta chamar a atenção da nossa responsabilidade juremeiros e juremeiras que esse depoimento não seja uma afronta a nenhum adepto que esteja realmente titulado ao cargo citado pelo conselho de todo povo juremeiros e o titulo concebido por uma federação e um órgão competente a este mandamento,que Deus abençoe a todos, e se Deus e por nos quem será contra nos,avante filhos de fé como a nossa lei não ha. levando ao mundo inteiro a bandeira de Oxalá,salve todo povo de jurema e todos os antigos que permanece na função e os que se encontra no orun,salve a saudosa MÃE JOANA DE BAE,O SENHOR SEBASTIAO GAMA,DONA IRENE,DONA INDIA E A SAUDOSA DONA RITA JUREMEIRA,salve povo de PATOS,POMBAL,CAJAZEIRA,SOUZA,CAMPINA GRANDE,RIO GRANDE DO NORTE,TODO CERTÃO NORDESTINO onde se localiza muito povo juremeiro esquecido de alguma forma que Deus abençoe a todos ANJICO REAL.
Essa foto é a realidade do Acais hoje.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

A CIDADE SAGRADA DA JUREMA NO ACAIS

O corte e derrubada das arvores sagradas
Conforme se percebe nas fotos feitas no dia 10/08/2008, a destruição esta acabando com a nossa Cidade Encantada da Jurema, a Ciência do Acais, onde estão plantadas as nossas raízes, nossa ciência. O descaso das autoridades de nossa cidade de nosso País com a nossa religião, e com nossa cultura, é uma caso deveras preocupante. A exemplo do que aconteceu com os Templos de Candomblé no Rio de Janeiro e Salvador, o vandalismo chega a nossa cidade.


O que restou da casa de Maria do Acais
As arvores derrubadas foram exatamente: Jurema que era marco de um reino encantado como do Mestre Heron, e Mestre Junqueiro, arvores q estavam lá há séculos, alem de serem Sagradas para os juremeiros, arvores centenárias do Jucá, que por sua ciência só é visto sua flor na madrugada, onde seus fiéis colocavam no seu tronco suas oferendas de frutas, como nós Juremeiros dizemos era uma arvore consagrada, a arvore também centenária onde eram depositadas as oferendas ao exu do mestre Zezinho do Acais, que em sua infinita ciência a arvore não tinha casca e tem um símbolo natural onde nos mostra que pertence a um Exu da Lei.
Mais abaixo vemos que o local onde a Mestra Maria do Acais tinha sua choupana de atendimento e era marcado por quatro bananeiras estrategicamente colocadas, só sobraram as marcas das estacas que foram fincadas.
Neste local estavam as cidades encantadas do mestre Junqueiro e Mestre Heron.
Ainda existem varias arvores de Jucá e Jurema na região para serem preservadas, já que as principais foram destruídas pela ação mesquinha e malvada do homem, alem de ser crime ambiental apoiado por Lei, é uma afronta a nossa crença, religião e ciência.








Vamos salvar o que nos resta da milenar Cidade Sagrada do Acais, lutemos pelo tombamento daquelas terras e apoio do governo e de órgãos voltados a preservação da natureza e da cultura tradicional de um povo.
Alhandra esta perdendo sua magia, deixando de ser a Cidade Mundial da Jurema, pois nenhum incentivo recebe de ninguém, no tocante a preservação da nossa Ciência e cultura.

Este era um pé de Jucá, onde se depositava as oferendas para se entar nas cidades encantadas, uma arvore centenaria, devastada pela ação dos inimigos de nossa ciencia.



Ainda existem arvores como essa e outras de grande porte, tão antigas que nao sabemos sua idade, e muitas ainda jovem, como o Jucá, Jurema branca, entre outras tão sagradas para nós Juremeiros, poderemos em uma ação comunitaria fazer o replantio e manter viva a nossa ciencia.

Aqui fica registrado a destruição de uma das mais antigas e importante Cidade Encantada da Jurema, A cidade do Acais.

sábado, 9 de agosto de 2008

Primeira Jurema do Acais Fortaleza/CE

Final da Cerimonia da Mesa de Consagração. O novo juremeiro Pai Mauro, juremeira Joana, padrinho Pai Lulinha e Pai Eliziario.

PRIMEIRO TERREIRO DE JUREMA DO ACAIS


No dia 28/02/2008 na cidade de Fortaleza/CE foi plantada a primeira semente da Jurema na Raiz do Acais, no Centro de Umbanda Sagrada Nossa Senhora da Conceição – CUSNSC.
O juremado é Pai de Santo Mauro Holanda, dirigente do citado Centro de Umbanda. Em cerimônia particular foi realizado a cerimônia do Batismo na Jurema do novo filho e alguns filhos da casa., antes da cerimônia da juremação propriamente dita.
No dia 29/02/08 realizamos a 1ª mesa de Consagração na Jurema, cerimônia essa que contou com a presença de todos os filhos, amigos, clientes e amigos, alem de vários Babalorixás, e Yalorixás.
Ministrou as obrigações a Juremeira Joana tendo como padrinho Pai Lulinha de João Pessoa/PB




domingo, 3 de agosto de 2008

A CIDADE SAGRADA


A Cidade Sagrada é constituída apenas de túmulos dos mestres juremeiros, envolvidos por centenas de pés de jurema, Para o culto, os seguidores obedecendo á Rainha Jurema, não admitem casas cobertas com telhas, elas tem de ser de palha, inclusive as paredes. No centro, um altar com uma estatueta e apetrechos para despachos, uma gaita mestra, um cachimbo de barro que foi de Maria do Açaís”primeira”, aguardente só quando “Zé Pelintra” aparece.

Alhandra é o país da Jurema, é o berço de “Zé Pelintra”, santo desse reino estranho e seu mais destacado protetor.Segundo mestre Carlos Leal, ele foi muito perseguido e era fichado na policia como catimbozeiro. Com Maria do Açaís morta em 1937 e mestre Casteliano falecido em 1923, tomava sempre as providencias possíveis para escapar à ação policial.

A PRIMEIRA ARVORE

Nesse estranho mundo que é Alhandra, seu chão é coberto por pés de jurema. Damiana esta cansada e quase não trabalha mais em seu terreiro outrora famoso. Ela conta que os praticantes de umbanda em Alhandra nome quase místico, se originaram de antigos feiticeiros índios. Crê também que a jurema foi a primeira arvore que Deus plantou quando criou o mundo.Arvore que causa arrepios nos mais crédulos e estrapadas violentas nos incautos, estava ameaçada pelo progresso que os juremeiros designam de outro modo, lutando pela preservação.

O CRESCIMENTO DO CULTO

A jurema, arvore centenária, tipicamente nordestina, cresceu de tal forma como cresceu sua seita hoje uma religião, reunindo a maior parte dos adeptos do espiritismo na Paraíba. Para a Federação dos Cultos Africanos da Paraíba é importante uma campanha de divulgação ao grande publico da Paraíba “muitas pessoas inescrupulosas, afirma seu presidente se dizem conhecedoras do ritual e através de publicações, ensinam normas erradas e ervas perigosas que podem causar a morte aos curiosos. Um egum mal controlado é altamente perigoso, nenhum livro que tenha versado até hoje sobre o assunto é reconhecido como oficial, pois um ritual profundo e misterioso não pode ser ensinado em livros e sim através de iniciação por um mestre que tenha suas raízes no Açaís ou Alhandra”.

Vinde, vinde, jurema

Juremeinha minha

Jurema sagrada

Jurema rainha

Ali bem pertinho de João Pessoa esta a Cidade Sagrada de Jurema, as arvores e os seguidores da religião, resta preserva-los porque a jurema para os paraibanos adeptos de umbanda é um símbolo cabalístico da entidades dos orixás.

Texto transcrito em sua integra do Jornal UMBANDA NO LAR , primeiro exemplar datado de Novembro 1977, uma publicação da Federação dos Cultos Africanos do Estado da Paraíba, idealizado pelo então presidente Carlos Leal Rodrigues ( hoje falecido) copia cedida pelo babalorixá Francisco Cardoso da Silva, residente na cidade de João Pessoa/PB.

A CIDADE SAGRADA DA JUREMA


É em Alhandra município a 26 quilômetros ao sul de João Pessoa, onde se ergue a Cidade Sagrada de Jurema. Foi lá que nasceu em 1813 José de Aguiar, o “Zé Pelintra” que ao morrer com 114 anos de idade se tornaria a entidade espírita mais discutida nos terreiros umbandistas do Brasil, pelo seu linguajar pornográfico e paixão pelo marafo.

No cemitério da Cidade Sagrada estão sepultados 42 mestres famosos entre os quais, além de “Zé Pelintra”, Joana “Pé de Chita”, a mestra justiceira que morava em Santa Rita, a mestra Juremeira Maria do Açaís, Tertuliano, José Vicente, mais conhecido por “Malunguinho”, Manoel “ Maior do Pé da Serra”, mestre Carlos, “Zezinho do Açaís”, Heron e esposa Salomé, Rosalina, João de Alhandra, “Dondom”, “Pinicapau”, “Coqueiral”, “Cadete”, “Cangaruçu”, “Tambaba” e outros.

JUREMA

Arvore tipicamente paraibana, a jurema é venerada quase como uma divindade. Frondosa e de beleza impressionante, vive mais de 200 anos, é espinheira e sua fama corre o Brasil e o mundo. Segundo a crença indígena, possui poderes milagrosos, emanando fluidos benéficos. Em sua parte externa existe uma camada de lodo empregada em defumações, para o banho de limpeza. Da casca, flor, e folhas são extraídas emulsões para o preparo de bebidas, banhos aromáticos para afastar entidades maléficas e fortificar os mestres. A Cidade Sagrada surgiu num sitio em Alhandra. Cada mestre que morria tenha uma semente de jurema plantada em sua sepultura. Servia como identificação para os umbandistas.

O então repórter Nathanael Alves em um trabalho realizado para a revista “Cabo Branco” já dizia que “ se a policia de 1927 tivesse localizado as covas, exumaria e queimaria os cadáveres”.Os pés de jurema desenvolveram-se de tal forma na região, servindo de esconderijo para os mestres sepultados, que hoje o campo nem pode servir de passagem para o gado.

JUREMA, A SEITA

A jurema está para a Paraíba como o candomblé para a Bahia.

“Oh! Jurema preta, senhora rainha

É dona da cidade, mas a chave é minha

Oh! Jurema preta, senhora sagrada

Vou mandar os males

Para as encruzilhadas.

Seu culto é uma variante da umbanda, somente praticado na Paraíba, em tradição proveniente dos Tabajaras. Para ser juremeiro é preciso ser consagrado e iniciado numa ritualística de mais de mil anos, começando como discípulo tirador de jurema, preparador de junca, firmador de toadas, flor de mesa e mestre. O ritual é feito com maracá, cachimbo, sineta e gaita. A bebida oficial é o vinho de jurema que, apesar de deixar levemente tonto o praticante não leva qualquer substancia alcoólica como erradamente pensam. Os cachimbos são feitos da raiz da jurema, tem dia certo para ser arrancada e não é qualquer uma que serve. O maior poder do ritual está na fumaça do cachimbo, todos os juremeiros mestrados são grandes controladores de eguns, daí dizer-se que eles são babás de eguns, como no candomblé, os seguidores da jurema são profundos conhecedores de uma força da natureza conhecida como Osanha.

Desmentem que “Zé Pelintra” seja exu e são especialistas em trabalhos de feitiçarias com folhas do mato.

Texto transcrito em sua integra do Jornal UMBANDA NO LAR , primeiro exemplar datado de Novembro 1977, uma publicação da Federação dos Cultos Africanos do Estado da Paraíba, idealizado pelo então presidente Carlos Leal Rodrigues ( hoje falecido) copia cedida pelo babalorixá Francisco Cardoso da Silva, residente na cidade de João Pessoa/PB.